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Mike Portnoy reconhece saída egoísta do Dream Theater: “Magoei meus amigos”

  • Foto do escritor: Heitor Brandão
    Heitor Brandão
  • 25 de jul.
  • 2 min de leitura
Mike Portnoy

Após 13 anos afastado do Dream Theater, o baterista e cofundador Mike Portnoy retorna ao grupo em 2025 com o álbum “Parasomnia” — e, junto com a música, traz também uma nova perspectiva sobre sua saída da banda em 2010. Em entrevista à CBC Radio One (via Metal Hammer), Portnoy fez uma autocrítica pública, reconhecendo que sua decisão foi tomada de forma precipitada e movida por um impulso pessoal.

 

“Tomei uma decisão que foi essencialmente muito egoísta”, afirmou. “Tínhamos acabado de tocar com o Iron Maiden no Madison Square Garden, e cerca de um mês depois, eu saí. Estávamos a todo vapor, mas senti que precisava matar uma vontade, ou teria me arrependido de não ter tentado.”

 

Segundo Portnoy, o primeiro passo para sua volta não foi musical, mas relacional: antes de cogitar retornar ao Dream Theater, ele precisou reconstruir os laços com os colegas James LaBrie (vocal), John Petrucci (guitarra), John Myung (baixo) e Jordan Rudess (teclado).

 

“Eu sabia que os magoei quando saí e sempre me senti mal por isso. Precisava consertar a relação pessoal com os quatro. Esse era o ponto de partida”, explicou.

 

Durante o período longe da banda, Portnoy esteve envolvido em diversos projetos, entre eles Avenged Sevenfold, Twisted Sister e The Winery Dogs. No Dream Theater, foi substituído por Mike Mangini, que permaneceu até o anúncio oficial da volta do fundador, em 2023.

 

A reaproximação com os ex-colegas ocorreu de forma gradual e espontânea, especialmente por meio das famílias: “Nossas esposas tocavam juntas em uma banda. Nossos filhos são amigos. Começamos a passar feriados juntos, e a amizade foi sendo restaurada naturalmente.”

 

Apesar de reconhecer os erros do passado, Portnoy também defende a necessidade de ter seguido seus impulsos naquele momento:“Eu amo a expressão ‘é melhor se arrepender do que você fez do que do que não fez’. Se eu não tivesse seguido meu coração, teria passado a vida me perguntando ‘e se?’. Eu precisava viver aquilo.”

 

Agora, reconciliado com os antigos parceiros e prestes a lançar um novo trabalho com o Dream Theater, Mike Portnoy encerra um longo capítulo de distanciamento e entra em uma nova fase com a banda que ajudou a fundar — com mais maturidade, e menos arrependimentos.

 
 

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