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“Facelift”: como o Alice in Chains antecipou o grunge

  • Foto do escritor: Heitor Brandão
    Heitor Brandão
  • 21 de ago.
  • 1 min de leitura
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Antes mesmo de o termo grunge surgir, o Alice in Chains já deixava sua marca com dor, peso e identidade própria. Em 1989, o quarteto de Seattle — Layne Staley, Jerry Cantrell, Mike Starr e Sean Kinney — chamou atenção do Seattle Times e rapidamente assinou com a CBS Records, abrindo caminho para o lançamento de Facelift, álbum que consolidaria a sonoridade única da banda em meio ao auge do hair metal.

 

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Encontrar um produtor à altura não foi fácil. Muitos recusaram a banda, em busca de vozes mais agudas típicas do hard rock da época. A sorte do Alice in Chains foi Dave Jerden, veterano admirador de timbres graves e roucos, que se encantou com a demo do grupo. A partir de gravações preliminares com Rick Parashar surgiram faixas como We Die Young e Man in the Box, núcleo do disco. “Não queríamos que ninguém nos ‘manipulasse’ — nossa sonoridade é essa e pronto”, recorda Jerry Cantrell.

 

O processo de gravação seguiu intenso, mesmo com a mão quebrada do baterista Sean Kinney um mês antes do estúdio. Ao mesmo tempo, o quarteto devorava Ritual de lo Habitual, do Jane’s Addiction, recém-finalizado por Jerden, absorvendo influências e expandindo referências. Facelift emergiu como um marco, mesclando punk, heavy metal e rock alternativo, e mostrando ao mundo que o Alice in Chains já estava à frente do seu tempo, antecipando o que seria o som emblemático da década de 1990.

 
 

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