Lola Young desmaia no palco em Nova York após semana conturbada
- Olivia Lancaster

- 27 de set.
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No sábado à noite, em Nova York, a plateia do All Things Go Festival assistiu a um espetáculo inesperado. A cantora britânica Lola Young, de 23 anos, tinha acabado de atravessar a quinta música do setlist quando simplesmente caiu. Não houve aviso prévio, nem nota dissonante: apenas o corpo indo ao chão. Músicos, técnicos e seguranças correram como se o palco fosse um campo de futebol prestes a receber atendimento médico. O show terminou ali.
A cena, rápida e confusa, ganhou contornos de drama por causa do que havia acontecido no dia anterior. Young havia cancelado a participação no festival We Can Survive, em Newark, alegando um “assunto delicado”. O empresário, Nick Shymansky, entrou em campo para explicar: sua artista fala abertamente sobre saúde mental, e às vezes é preciso puxar o freio de mão. Não era, portanto, apenas mais um cancelamento de agenda – era quase uma medida de emergência.
Mesmo assim, na noite seguinte, ela resolveu arriscar. Antes de desmaiar, declarou ao público que tinha acordado decidida a cantar. “Não queria me afundar na minha tristeza”, disse, com a honestidade de quem tenta se convencer tanto quanto convencer os outros. Comparou a vida a um limão que, no improviso, pode render uma limonada. Foi o tipo de metáfora que soa mais poética antes de um colapso do que depois dele.
Horas mais tarde, já longe das luzes do palco, Young voltou a falar — agora pelo Instagram, em frases curtas, como quem precisa provar que ainda está de pé: “Estou bem agora. Obrigada por todo o apoio”.
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