Björk adere ao boicote “No Music for Genocide” e retira músicas de Israel
- Olivia Lancaster

- 27 de set.
- 1 min de leitura

A islandesa Björk é a mais nova artista a participar do movimento internacional “No Music for Genocide”, que reúne músicos e bandas em um boicote cultural contra Israel. A ação consiste em bloquear catálogos de streaming no país, e já conta com nomes como Massive Attack, Paramore, Japanese Breakfast, Fontaines D.C., entre outros.
De acordo com os organizadores, a campanha nasce como resposta às ações militares em Gaza, à expansão dos assentamentos na Cisjordânia e ao que classificam como apartheid contra palestinos. O manifesto também denuncia a repressão a movimentos pró-Palestina em diversos países e as conexões da indústria musical com empresas ligadas a armamentos.
Björk não divulgou um comunicado oficial sobre a decisão, mas sua posição não chega a surpreender. Em 2023, a cantora publicou em suas redes sociais mapas que ilustravam a redução do território palestino ao longo das décadas, acompanhados da legenda: “é isso que você chama de compartilhamento?”.
Conhecida por sua postura crítica às grandes plataformas digitais, Björk já afirmou que o Spotify é “provavelmente a pior coisa que já aconteceu aos músicos”. Paralelamente, segue investindo em formatos alternativos: neste ano exibiu nos cinemas o filme-concerto Cornucopia, que em breve terá lançamento físico.
Com a adesão de Björk, o movimento “No Music for Genocide” ganha ainda mais visibilidade, reforçando a dimensão cultural do debate em torno da guerra e da causa palestina.
.png)










